Ensaio + cegueira: a POO é mais complicada do que só usar objetos
O paradigma da programação Orientação a Objetos (aka POO) exige um estudo aprofundado e seu aprendizado é complexo, pois ele envolve vários conceitos que vão além do código. Se alguém falar que a orientação a objetos é algo fácil não dá para acreditar muito. O que é fácil é criar classes, instanciar objetos e mais fácil ainda é colocar tudo em métodos estáticos de classes gigantes sem coesão, já a parte conceitual é complexa de aplicar corretamente.
Usar o paradigma não é só fazer o código funcionar para realizar uma tarefa, mas pensar em uma forma de fazer os objetos se relacionarem de uma forma flexível (com baixo acoplamento). Ou seja, além do funcionamento, é preciso pensar em como as classes são estruturadas, em como elas se comunicam e se relacionam.
Coisas que não enxergava
Eu passei por diversas etapas, fiz muito código com herança sem sentido e, principalmente, usei arrays soltos sem conseguir enxergar o valor de contexto e encapsulamento de dados das entidades e value objects.
Várias das minhas visões foram muito distorcidas e precisaram ser corrigidas ao eu ver que tinha entendido errado as coisas ou estava aplicando algumas práticas de forma exagerada (parametrizar demais, por exemplo). Foi preciso enxergar o erro para ter dimensão de tudo e começar a corrigir tudo que foi aprendido.
💀💀💀 Case Closed (com a caveira cega) 💀💀💀
Gosto muito do grupo de Rap Cypress Hill (💀💀💀), existe uma música deles chamada “Case Closed”, que traduzindo significa “Caso Encerrado”. Referenciei o nome dessa música para encerrar esse artigo.
Já que esse post foca na cegueira de não enxergar as coisas, destaco a primeira caveira da capa do álbum abaixo.
Caso encerrado (aka Case Closed)!!!!
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