Post de quarentena - Injetar é sempre uma opção mais flexível
Realizar a injeção de dependência com implementações específicas pode parecer uma prática sem sentido a primeira vista, já que a injeção de dependência prioriza o uso de abstrações. No entanto, ao injetar uma implementação ainda é possível variar o seu comportamento através da herança. Ou seja, a variação de comportamento ainda é possível, mesmo que de forma mais limitada do que quando é utilizada uma abstração.
Estendendo as dependências injetadas (com herança)
Ao usar herança para estender a implementação injetada, é possível mudar seu comportamento sobrescrevendo seus métodos (públicos ou protegidos), resultando em polimorfismo para quem depende da implementação que foi injetada. Além disso, existem outras vantagens:
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Injetar torna as dependências utilizadas explicitas e, portanto, o código fica mais legível. Independente de ser uma implementação ou abstração que está sendo injetada, as dependências do objeto ficam explicítas.
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É possível estender a classe injetada para criar um objeto de simulação para os testes, mostrando que o código ainda pode ser testável, mesmo dependendo de uma implementação.
Busque dar prioridade para abstrações
Basicamente, a injeção de dependência traz flexibilidade mesmo quando é algo muito específico que é injetado, pois mesmo parecendo que a limitação é a mesma de uma criação direta da instância, injetar o objeto ainda continua sendo uma opção mais flexível do que criar uma instância diretamente de forma acoplada, pois dá para estender o comportamento das implementações injetadas e, com isso, ainda ter alguma flexibilidade.
É importante lembrar que a injeção de abstrações deve ser sempre priorizada para que se alcance flexibilidade. O intuíto aqui é mostrar que injetar uma dependência é sempre mais flexível do que criar objetos diretamente uns dentro dos outros com o operador new
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